Floriano Peixoto acumula personagens versáteis ao longo de sua carreira televisiva. Ele já viveu um travesti, um mocinho, um delegado e um vilão, entre outros. Agora, em "Rebelde", da Record, na pele de Jonas, é a vez de o ator interpretar o diretor "linha dura" de uma escola elitista. "Esse talvez seja o personagem que vai me dar mais chance de usar o humor", defende o ator, que faz ressalva de que não chega ao tom escrachado.
O ator segue uma fórmula quase básica para o seu personagem cair nas graças do público. Quando os alunos falam alguma gíria, ele faz uma cara de pateta, bem do tipo de quem não está entendendo. "Ainda digo 'como assim?' ou 'o que é isso?'", diverte-se.
Para fugir da caricatura, Floriano conta com a supervisão de Ivan Zettel, diretor da novela. O ator garante que a vontade de brincar é grande porque o texto "pede" e, por isso, o diretor tem grande influência. "Ele me dá uma segurada", confidencia, entre risos.
No folhetim de Margareth Boury, o personagem Jonas faz valer a sua autoridade no colégio para favorecer quem lhe pode ser útil, como os alunos mais ricos ou influentes. Certas doses de humor foram adicionadas ao jeito do personagem para não parecer um ditador educacional. "O meu personagem é um paizão, meio duro, mas se deixa ser enganado fazendo vista grossa. Estou gostando muito", derrete-se.
P - No que diferencia a sua interpretação para o Jonas, de "Rebelde", em relação aos seus demais personagens?
R - A interpretação dele tem de seduzir os jovens e é diferente da conquista feita com os adultos. Essa sedução é uma interpretação, uma descontração maior e uma liberdade maior para brincar sem ser caricato. Eu faço um personagem que tem uma certa rigidez. É um contraponto para os alunos. Se eu for dar total liberdade para rebeldes, eles vão virar loucos ensandecidos, precisam de um certo freio.
P - Sua última novela na Globo foi "América", em 2005. A estreia na Record aconteceu em 2006 na novela "Cidadão Brasileiro". Como você avalia sua trajetória na atual emissora?
R - Estou satisfeito. Terminei a novela "Poder Paralelo" em fevereiro de 2010. Estou no meu sexto ano de Record. Agora faço "Rebelde". Tenho mais cinco anos de contrato.
P - "Rebelde" é uma adaptação da novela mexicana homônima. Você assistiu a versão anterior?
R - Não e nem sabia que existia e que era um sucesso. Mas como eu não sou muito de ver novelas, eu gosto de fazer, mas assistir é demais. Os amigos mais velhos do meu filho sabiam que os integrantes da novela tinham vindo ao Brasil e que tinham uma banda. Passei batido, não tinha ideia (risos).
P - Você é muito crítico quanto a sua interpretação? Costuma assistir as novelas que faz?
R - Sou crítico ao ponto de não assistir. Assisto o início, mas não sou de acompanhar a novela. No cinema é mais difícil ainda de ver. Ver os colegas eu gosto, mas não a mim. Já fiz novela que não vi nenhum capítulo. Não que eu não gostasse da novela. Nem sei como ficou (risos), mas não tinha interesse. Gostava e gosto de fazer. Mas eu não gosto muito de ver novela. Gosto de ler, leio a novela toda, o capítulo todo. Tenho outros interesses em casa que acabam me afastando da tevê.
O ator segue uma fórmula quase básica para o seu personagem cair nas graças do público. Quando os alunos falam alguma gíria, ele faz uma cara de pateta, bem do tipo de quem não está entendendo. "Ainda digo 'como assim?' ou 'o que é isso?'", diverte-se.
Para fugir da caricatura, Floriano conta com a supervisão de Ivan Zettel, diretor da novela. O ator garante que a vontade de brincar é grande porque o texto "pede" e, por isso, o diretor tem grande influência. "Ele me dá uma segurada", confidencia, entre risos.
No folhetim de Margareth Boury, o personagem Jonas faz valer a sua autoridade no colégio para favorecer quem lhe pode ser útil, como os alunos mais ricos ou influentes. Certas doses de humor foram adicionadas ao jeito do personagem para não parecer um ditador educacional. "O meu personagem é um paizão, meio duro, mas se deixa ser enganado fazendo vista grossa. Estou gostando muito", derrete-se.
P - No que diferencia a sua interpretação para o Jonas, de "Rebelde", em relação aos seus demais personagens?
R - A interpretação dele tem de seduzir os jovens e é diferente da conquista feita com os adultos. Essa sedução é uma interpretação, uma descontração maior e uma liberdade maior para brincar sem ser caricato. Eu faço um personagem que tem uma certa rigidez. É um contraponto para os alunos. Se eu for dar total liberdade para rebeldes, eles vão virar loucos ensandecidos, precisam de um certo freio.
P - Sua última novela na Globo foi "América", em 2005. A estreia na Record aconteceu em 2006 na novela "Cidadão Brasileiro". Como você avalia sua trajetória na atual emissora?
R - Estou satisfeito. Terminei a novela "Poder Paralelo" em fevereiro de 2010. Estou no meu sexto ano de Record. Agora faço "Rebelde". Tenho mais cinco anos de contrato.
P - "Rebelde" é uma adaptação da novela mexicana homônima. Você assistiu a versão anterior?
R - Não e nem sabia que existia e que era um sucesso. Mas como eu não sou muito de ver novelas, eu gosto de fazer, mas assistir é demais. Os amigos mais velhos do meu filho sabiam que os integrantes da novela tinham vindo ao Brasil e que tinham uma banda. Passei batido, não tinha ideia (risos).
P - Você é muito crítico quanto a sua interpretação? Costuma assistir as novelas que faz?
R - Sou crítico ao ponto de não assistir. Assisto o início, mas não sou de acompanhar a novela. No cinema é mais difícil ainda de ver. Ver os colegas eu gosto, mas não a mim. Já fiz novela que não vi nenhum capítulo. Não que eu não gostasse da novela. Nem sei como ficou (risos), mas não tinha interesse. Gostava e gosto de fazer. Mas eu não gosto muito de ver novela. Gosto de ler, leio a novela toda, o capítulo todo. Tenho outros interesses em casa que acabam me afastando da tevê.
O São Gonçalo
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