quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Show-filme de Justin Bieber mostra o inegável talento do astro teen

Divulgação
Com o lema “nunca diga nunca”, que intitula o filme Never Say Never, Justin Bieber, prestes a completar 17 anos, saiu da pequena Stratford, cidade do Canadá com cerca de 30 mil habitantes, e conquistou muito mais do que poderia esperar. Ele tem milhões de fãs, hits nas paradas de música e o respeito de importantes nomes da indústria fonográfica. 

Essa história de sucesso e a incrível ascensão do astro teen são contadas no documentário dirigido por Jon Chu (Step Up 3D), que chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (25) com um único problema: tem apenas cópias dubladas por aqui. 

No começo, a dublagem causa um certo estranhamento e até um efeito cômico. Entretanto, a sensação de alívio impera ao pensar que, pelo menos, não é a voz de algum artista famoso - técnica que está se tornando bastante comum por aí. 

Com o passar do filme, feito especialmente para os fãs do cantor, esse detalhe fica de lado e o talento inegável do jovem artista toma conta do cinema. 

A obra gira em torno da apresentação do garoto no Madison Square Garden, realizada em 31 de agosto de 2010, em Nova York, nos Estados Unidos e é tipo um show-filme, gênero que tem tudo para despontar por aí.
Com ares de “show da vida” da carreira de Justin, cenas do evento, incluindo a participação dos colegas Jaden Smith e Miley Cyrus no palco, são intercaladas com imagens da infância do cantor; depoimentos de familiares, cenas de bastidores e, claro, de muitas fãs completamente tomadas pela "bierbermania". É realmente impressionante ver como as garotas o veneram.

No longa, grande parte do nascimento desta paixão das admiradoras é justificada pelo uso das redes sociais, como o YouTube, onde ele postava vídeos em que aparecia cantando, e o Twitter, onde Justin diariamente se comunica com seus seguidores.
A importância da internet também é citada por Scooter Braun, empresário que descobriu o cantor através do YouTube. O agente fala que, no início - logo após apostar no talento do artista mirim - recebeu várias respostas negativas de gravadoras, que viam Justin apenas como mais um jovem talentoso que fazia sucesso na internet. Isso porque ele não tinha o apoio da Disney ou da Nickelodeon, empresas que abriram portas para Miley Cyrus, Jonas Brothers e outras estrelas teen.
Entretanto, depois de várias portas se fechando, Usher surgiu na vida de Justin e mudou tudo. A relação do garoto com o rapper é intensa e o carinho de Usher por Justin é nítido. Com o apoio do artista, o jovem conheceu o executivo musical e produtor L.A. Reed, que também é um dos donos da Island Def Jam, atual gravadora do cantor teen.

O importante nome da indústria musical descreve Justin como um “Macaulay Culkin da música”, em referência ao ator que estourou ainda bem novo com o filme Esqueceram de Mim. Reed ainda fala que viu algo no menino e em seu cabelo que, aliás, em alguns momentos vira um personagem à parte no filme. Alguns minutos do longa-metragem são dedicados apenas à famosa (e extinta) franja de Justin.

Não dá para negar que Justin tem talento, tem um brilho. Nas cenas iniciais, quando é exibida a infância do garoto, dá para ver que ele já nasceu com o dom para a música - com apenas quatro anos, ele já tocava bateria naturalmente. Talvez o filme tire essa má impressão que, querendo ou não, rodeia o astro, muitas vezes considerado apenas mais um artista pop sem qualidade.

Mas julgamentos negativos parecem não atingir Justin. Bem acompanhado de suas fãs e com o mantra “nunca diga nunca”, o garoto ainda vai ter muita história para contar - não que isso, necessariamente, tenha que resultar em um novo filme.

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