Fonte e redação: R7
formado por Beto (vocal), Pedro (guitarra e backing-vocal), Vine (guitarra), Koala (baixo) e Caio (bateria), a banda Replace, que acaba de lançar o seu primeiro disco de estúdio, Até Aqui, está na ativa desde 2006. Mas foi só em 2010 que os garotos tiveram a sorte de cair nas graças de Rick Bonadio, produtor de bandas como NX Zero, Fresno, CPM 22 e outras.
Com a ajuda do conhecido nome da indústria musical do Brasil, o Replace, já conhecido entre os jovens paulistanos pelo seu pop rock, agora investe em uma pegada mais hip hop e nega qualquer semelhança com a banda Restart.
- É, sempre tem [comparações com a Restart]. Antes, éramos mais comparados, porque já tocamos muito com a Restart, fizemos turnê juntos. Aí a galera começou a associar, porque sempre estávamos juntos, mas o Replace não se encaixa nessa onda colorida, a gente trabalha em outro segmento.
Beto ainda afirma que, se a Restart é colorida, o Replace é mais do skate e sua principal influência é o grupo Charlie Brown Jr., liderado por Chorão.
A seguir, leia a entrevista na íntegra com o vocal e conheça melhor a nova aposta de Bonadio:
R7 - Como surgiu o Replace?
Beto - A banda surgiu através do baterista, o Caio, que teve outras bandas, mas nenhuma deu muito certo. Então ele tentou arriscar uma última vez. Ele já conhecia o Koala, que é o baixista, que morava lá em Minas e veio para São Paulo, por causa do Replace. Aí ele lançou um vídeo na internet que se chamava “Procura-se um Vocalista” e resolvi fazer o teste. No dia do teste, só eu apareci (risos), aí tiveram que me aprovar, né? Isso foi em 2006. Aí depois de um tempo, em 2008, os dois guitarristas do grupo saíram e a gente acabou conhecendo o Peu e o Vini [os atuais guitarristas].
R7 - Esse é o primeiro CD de estúdio do grupo, mas vocês já lançaram outros discos. Como era antes?
Beto - Quando a gente ainda era independente, corremos atrás de tudo para lançar o CD Vida de Papel. Fomos atrás de estúdio, da arte, de fazer a distribuição, a gente mesmo que vendia os CDs em shows. E o disco já deu o que falar para a gente, porque a galera curtiu o trabalho e achou legal. Até que, no final do ano passado, chegou a oportunidade de fechar com uma gravadora, que foi a Midas Music, do Rick Bonadio.
R7 - E como foi trabalhar com o Rick Bonadio?
Beto - A gente sempre o via na televisão [Bonadio participava do quadro Olha Minha Banda, do Caldeirão do Huck, e agora vai ser jurado do Ídolos 2011, da Record], então tínhamos um pouco de medo dele, porque ele tem aquela cara de bravo, é mais sério. Mas aí fomos conhecendo e vimos que ele é um cara super gente boa, é engraçado e tem um lado que não mostra na TV. No começo, achamos que ele não ia aceitar as nossas sugestões, porque pensamos que ele não ia gostar muito de arriscar.
R7 - Arriscar como?
Beto - No Até Aqui, misturamos bastante rap, batidas, hip hop, com o pop rock, que é a cara do Replace. Ele achou a nossa ideia legal e acabou dando certo.
R7 - Essa mistura de rock com hip hop tem alguma inspiração no NX Zero, que lançou o Projeto Paralelo?
Beto - Foi coincidência a gente chegar ao estúdio e o NX estar gravando um projeto de rap na época; aí que fechou com chave de ouro, porque ele [o Bonadio] já estava com todas as manhas de fazer mistura e ajudou bastante a gente. Foi legal que o Gee Rocha [guitarrista do NX Zero] participou do nosso CD, ele gravou a música Meu Silêncio. Rolou uma amizade entre as bandas.
R7 - Como surgiu o nome do grupo?
Beto - A gente fez uma reunião para escolher qual seria o nome do grupo e aí o Koala veio com a sugestão de Replace. Muita gente não sabe, mas o nome veio de uma música da banda santista Garage Fuzz, gostamos muito do grupo. Então, quando ele chegou com esse nome, bateu na hora e o escolhemos também como uma homenagem para essa banda que serve de influência para a gente.
Também gostamos de falar que o nome Replace, a tradução dele significa substituir em inglês, é o que a gente sempre faz: substituímos pensamentos ruins por pensamentos bons. Quando a galera escuta as músicas, esquece os problemas por alguns minutos, começa a curtir mais o som, e a gente tenta passar essa mensagem para os fãs, de substituir coisas ruins por boas.
R7 - Por causa do nome, é inevitável que façam algumas comparações com a Restart, não é?
Beto - É, sempre tem. Antes, éramos mais comparados, porque já tocamos muito com a Restart, fizemos turnê juntos. Aí a galera começou a associar, porque sempre estávamos juntos, mas o Replace não se encaixa nessa onda colorida, a gente trabalha em outro segmento.
R7 - Se o Restart é colorido, o Replace é o quê?
Beto - A gente é uma banda de pop rock, mas bem de moleque. A gente gosta muito de andar de skate, gosta de estar junto, somos muito amigos. Mas acho que o principal é essa vibe bem de menino mesmo.
R7 - Se o Restart é colorido, o Replace é o quê?
Beto - A gente é uma banda de pop rock, mas bem de moleque. A gente gosta muito de andar de skate, gosta de estar junto, somos muito amigos. Mas acho que o principal é essa vibe bem de menino mesmo.
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